"Caso Bruno".O chefe de investigação Lopes diz que a morte do músico caraubense foi encomendada

Uma das linhas de investigação da Polícia Civil, no caso Bruno Sales em Caraúbas, trabalha na possibilidade de execução encomendada. O chefe de investigação, Lopes, que também descartou a relação entre o assassinato do ex-presidiário e a morte do músico.

 “Não tenho dúvidas de que Bruno foi morto por encomenda. Até por que ele era um menino bom e não tinha envolvimento com nada de errado. O único defeito dele é que ele era muito brincalhão, quer dizer, acho que isso é até uma virtude”, comentou. 

 Além dessa linha, Lopes explicou que outras duas hipóteses investigativas estão sendo levado em conta, uma vez que poucas informações que pudessem contribuir com o trabalho policial foram colhidas no local. 

 Indagado sobre a possibilidade de envolvimento do ex-presidiário assassinado na segunda-feira (30), Raí Aluízo da Silva, na morte de Bruno Sales, o chefe de investigação disse que não acredita nesta hipótese. “Eu descarto essa hipótese em 90%. Devido Bruno ter muitas amizades, inclusive com policiais, esses militares iniciaram várias investigações por conta própria, por isso surge muitas conversas e suposições”, concluiu.

 Bruno Sales foi executado com, pelo menos, oito disparos de arma de fogo na última quinta-feira (26). Na época, a vítima foi surpreendida, sofreu os tiros e ainda tentou correr, mas terminou perdendo as forças e morrendo na calçada. O caso comoveu a cidade por causa da brutalidade do crime, bem como da personalidade do músico, que era bastante querido.

Fonte:Mossoró Hoje